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OS 7 RAIOS CÓSMICOS E A ASTROLOGIA

        Os 7 Raios e a Astrologia   Breve introdução aos Processos Esotéricos da Criação   UM A consciência divina divide-se em   D...

sexta-feira, 23 de julho de 2021

OS 7 RAIOS CÓSMICOS E A ASTROLOGIA

 

     Os 7 Raios e a Astrologia

 Breve introdução aos
Processos Esotéricos da Criação

 UM
A consciência divina
divide-se em

 DOIS

Pólo positivo                       Pólo negativo

Masculino                    Feminino

 que se combinam para produzir o

 TRÊS
(trindade, tríade, trígono)

 Estes três aspectos do UM, combinados, produzem os restantes números.

 Todas as formas de manifestação são efusões desta trindade inicial e das quatro diferenciações posteriores até atingirmos o SETE
e números seguintes.

 O universo é septenário (7):

 7 superuniversos
7 raios
7 planetas sagrados
(Sol, Lua, Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter, Saturno)
7 dias da semana
7 chacras
7 cores do arco-íris
7 céus
Etc.

 

Os 7 Raios

Raios principais ou Raios de Aspecto, ou seja, 3 aspectos essenciais da divindade:

 Primeiro Raio: Vontade – Poder --- A vontade e o poder de amar
Côr: Vermelho

Segundo Raio: Amor - Sabedoria --- A energia do amor essencial
Côr: Índigo

Terceiro Raio: Inteligência Activa; Criatividade --- A expressão activa e inteligente do amor
Côr: Verde

  Raios de Atributo, pois expressam os atributos dos 3 primeiros raios com maior detalhe de manifestação e são combinações das qualidades dos raios principais:

 Quarto Raio: Harmonia através do Conflito; Harmonia - Beleza --- Amor expresso pela fusão dos opostos
Côr: Amarelo

Quinto Raio: Conhecimento concreto e da Ciência --- Amor expresso pelo conhecimento e pela ciência
Côr:
Laranja

Sexto Raio: Devoção e Idealismo; Redenção - Ascensão --- Amor expresso pela devoção e idealismo
Côr:
Azul - Rosa

Sétimo Raio: Hierarquia – Opulência; Ordem Cerimonial --- Amor expresso pelo ritual, ordem e síntese
Côr:
Violeta

 Estas 7 energias (raios) entram no nosso sistema solar pelos Portais do Zodíaco

 Os 12 Signos são os veículos para as energias septenárias de manifestação representantes da Trindade da Vida,
que é sempre e essencialmente UMA manifestação, a divina.

 Os 7 Raios devem ser entendidos e considerados como estando muito mais próximos das energias básicas da vida de qualquer ser humano, do que as suas expressões através do comportamento psicológico dos 12 Signos.

 Primeiro chegaram os Raios.
Depois é que os signos se expressaram.

Primeiro surgiu a Vida.
Depois é que surgiu o Entendimento.

  Os Signos são, portanto, manifestações posteriores e diferenciadas dos Raios.

 É por isso que um maior estudo e entendimento do 7 (sete) levará o estudioso de astrologia a uma mais penetrante e profunda sintonia com o 12 (doze).

 E como se estudam estas questões?

 1 – Primeiro, estudamos a natureza das energias dos 7 Raios, e depois vemos como interagem com a natureza dos 12 Signos.

 2 – Essa interacção expressa-se pelos 3 modos, ou cruzes cardinais, fixas e mutáveis ou comuns.

 3 – Analisam-se depois os Raios e os Signos através de cada um dos quatro Elementos: Fogo, Terra, Ar e Água.

 4 – Isto permite-nos integrar e sintetizar a natureza dos raios com os nossos conhecimentos astrológicos.

 5 – A meditação, com a ajuda da reflexão, são atributos importantes para o desenvolvimento da intuição, condição principal para quem quiser desenvolver a astrologia centrada na Alma.

 6 – Fazermos a nossa própria lista de palavras-chave relativa à compreensão das energias de cada Raio. Deixar que Urano, o planeta regente da prática da astrologia, esteja presente nestes trabalhos.

 7 – Aplicarmos à nossa própria vida e à sua volta, este estudo e análise.

 8 – Não considerar os planetas apenas como fonte de factores causais (o chamado destino), ou como “fontes de energia”, que tudo justificam, como se faz na astrologia tradicional ou popular.
Exemplo: Marte, o planeta vermelho, é o “Deus da Guerra”, logo representa a energia destruidora. Nada menos incompleto.

 9 – Os planetas devem ser vistos mais como lentes ou focalizadores pelos quais os 7 Raios se expressam no Sistema Solar.

 10 – Sentir os planetas como estando divididos em 2 grupos:

 Planetas sagrados (os pessoais e sociais):
Sol, Lua, Mercúrio, Vénus, Marte, Júpiter, Saturno

 Planetas não sagrados (os transpessoais):
Quíron, Urano, Neptuno e Plutão

 11 – Reconhecer que qualquer ser humano está sob a influência de vários Raios simultaneamente. O mesmo acontece com os grupos e o colectivo.

 12 – Uma lista de influências dos Raios:

 Mónada: Um dos 3 Raios de Aspecto – Primeiro, segundo e terceiro raios.

 Alma: Qualquer um dos 7 Raios, dependendo do seu estádio evolutivo.

 Personalidade: Qualquer um dos 7 Raios, dependendo do seu estádio evolutivo.

O mesmo acontece com os corpos mental, emocional e físico

 

Os 7 Raios na Astrologia

  Raios principais ou Raios de Aspecto, ou seja 3 aspectos essenciais da divindade:

 Primeiro Raio: Vontade – Poder --- A vontade e o poder de amar
Côr: Vermelho

Signos: Carneiro, Leão e Capricórnio
Planetas: Plutão e Vulcano

O primeiro raio é o foco causal de vida.
É a vontade de ser.

É a vontade de ser amor.

É a vontade de poder transformar-se e regenerar-se.

É o poder da transformação

Por isso tem como
veículos de expressão os Planetas Plutão e Vulcano.
Do caos da destruição, nasce a vontade da criação.

O Primeiro Raio permanece atrás dos outros seis, para estilhaçar a forma que estes criaram, a fim de que possam surgir novos mundos internos.

O reino do Primeiro Raio é Shambala, o lugar onde a vontade de Deus é conhecida, e que permite que a luz chegue a todos os lados.

O Primeiro Raio representa as qualidades naturais de liderança ou, no mínimo, o ímpeto de dirigir.

O que se deve ter em atenção é se esse positivismo, se essa capacidade de iniciativa, está a ser aplicada ao nível da personalidade ou ao nível da alma.

Quando se expressa ao nível da alma, essa vontade e poder é de natureza colectiva e impessoal.

 Características a serem cultivadas: compaixão, humildade, tolerância, interesse, partilha.

 Segundo Raio: Amor - Sabedoria --- A energia de amor essencial
Côr: Índigo

Signos: Gémeos, Virgem e Peixes
Planetas: Sol e Júpiter

O Segundo Raio é o principal veículo para as muitas formas do impulso primordial e criador.
Ocupa o segundo aspecto da divindade, a Alma, é o modo de expressão da consciência.

É o raio que dá vida ao nosso sistema solar.

O nosso sistema solar é dualístico: Amor e Sabedoria.

É a dualidade entre a Alma e personalidade.

É nesta fusão e síntese que se situa o Iniciado, a meta da nossa evolução individual.

A consciência que resulta desses esforços é a Graça de Deus e revela o amor / sabedoria essencial.

Por isso, a importância de Gémeos (visto como sabedoria) e a regência esotérica de Vénus (visto como amor).

Características a serem cultivadas: Fé e o Amor como sendo a força curadora na vida.

 
Terceiro Raio: Inteligência Activa; Criatividade --- A expressão activa e inteligente do amor
Côr: Verde

Signos: Caranguejo, Balança e Capricórnio
Planetas: Saturno e Terra

A energia do Terceiro Raio permeia toda a forma de vida e representa a inteligência divina inerente a toda a matéria.
É a capacidade de se relacionar com o mundo.

É o raio que representa, de facto, que “eu sou o que sou”.

No nível mineral age magneticamente.

No nível vegetal encontram o seu caminho em direcção ao solo, onde se enraíza.

Toda a inteligência animal está intimamente ligada ao Terceiro Raio.

É uma energia sintetizadora.

Este raio actua para realizar o Plano da Criação e para isso funde-se com as energias do primeiro e segundo Raio.

Um dos nomes muito utilizados para este Raio é “Grande Arquitecto do Universo”.

Os quatro raios seguintes, do quatro ao sete, são todos emanações grande Raio.

Os 3 primeiros raios – os Raios de Aspecto – estão em constante actividade a todos os níveis: cósmico, solar, planetário, humano e atómico.

O movimento e ritmo dos raios da Vontade (1º), Amor e Sabedoria (2º) e Inteligência (3º) constituem o essencial da dança cósmica.

É sob a influência do Terceiro Raio que aprendemos a criar, cometer os nossos erros e conquistar a nossa vitória, até que nos tornemos co-criadores conscientes com o próprio Criador.

 Características a serem cultivadas: Tolerância, partilha, devoção, precisão no detalhe, receptividade às ideias dos outros.

 Raios de Atributo, pois expressam os atributos dos 3 primeiros raios com maior detalhe de manifestação e são combinações das qualidades dos raios principais:

  Tabela de Correspondência dos 3 Raios de Aspecto Divino

  Antes de avançarmos com os restantes raios, fica aqui uma Tabela de Correspondência dos três primeiros raios, pois pode ser útil compreender as relações entre eles.

 Raio Um       Raio Dois     Raio Três

Espírito          Alma               Matéria
Mónada         Alma               Personalidade

Vida               Consciência  Forma

Pai                  Filho               Espírito Santo

Shiva              Vishnu            Brahma

Macho            Fêmea           Andrógino

Vontade         Sabedoria     Inteligência

Poder             Amor              Actividade

Energia          Fogo              Experiência

Shamballa     Hierarquia     Humanidade

Cabeça          Coração        Garganta

Vulcano          Júpiter            Saturno

Plutão             Sol                  Terra

Cardinal         Fixo                Mutável ou Comum

Iniciado          Díscipulo        Indivíduo comum

Ursa Maior    Sírius              Plêiades

Quarto Raio: Harmonia através do Conflito; Harmonia - Beleza --- Amor expresso pela fusão dos opostos
Côr: Amarelo

Signos: Touro, Escorpião, Sagitário
Planetas: Mercúrio, Lua

O quarto Raio é especialmente dedicado à Humanidade, e representa a luta inerente à natureza humana: a luta instintiva, animal, do Terceiro Reino, e a vida consciente da Alma – o Quinto Reino, no qual habita a Hierarquia Planetária.
Num ser humano o quarto chacra é o centro do coração e divide os chacras inferiores dos superiores. Isto revela o Quarto Raio como sendo um agente do equilíbrio.

É considerado como o raio da “arte de viver”.

É o raio do Discípulo, daquele que já iniciou o caminho e que é confrontado com as crises, e sucessivas reorientações, representadas por Escorpião, o signo da morte, transformação e renascimento.

Com a representação de Sagitário estamos perante a dualidade do ser humano, pois é o signo do Centauro, metade homem, metade animal. É a representação da tentaiva de alinhar a Mente Superior e divina com o próprio impulso e muito humano de explorar a natureza sensória do mundo físico. A resolução desse conflito é a própria natureza do Quarto Raio.

Touro representa o lado da Beleza do Quarto Raio. É um signo da forma. E tem como regente esotérico, Vulcano, o destruidor da forma, pois é o planeta que mais poderosamente liberta a energia do Primeiro Raio, da Vontade / Poder. É a partir deste conflito que o ser humano aprende o relacionamento adequado entre a energia e a forma.

Como o Quarto Raio é uma fusão entre o Primeiro e Segundo Raio, essa lição é inerente à sua natureza: o amor expresso pela fusão dos opostos.

A representação máxima que o ser humano conhece do Quarto Raio é a paixão da crucificação de Jesus. É o Drama Cósmico do Quarto Raio. Esse acto de sacrifício (a própria palavra vem da raiz latina que significa “tornar sagrado”) é na verdade, a materialização do Caminho do Discípulo.

É neste Raio que o Eu Inferior é entregue ao seu veículo superior de expressão, a Alma.

Nestes “Tempos Chegados”, na chamada Nova Era, a transformação do eu inferior no Eu Superior dá-se através da revelação directa do conhecimento obtido pelo esforço do ser humano dirigidos para o crescimento, transformação e desenvolvimento espiritual.

O Quarto Raio expressa a tentativa e erro, próprios do ser humano. É o raio que está por trás daquilo que chamaríamos de descontentamento divino. A maioria das pessoas tem o seu corpo mental sintonizado com o Quarto Raio, leva-as a um descontentamento, a nunca se sentirem satisfeitas, a empenharem-se em melhores formas de auto expressão. Esse descontentamento divino manifesta-se quando as pessoas na sua vida objectiva, não têm em conta a necessidade de manifestarem a sua vida interior. Quando não sintonizam o seu eu inferior com o seu Eu Superior. Quando não atendem aos anseios da Alma.

Existe um ritmo comum para o aparecimento dessas crises próprias do ser humano. Esse ritmo, esses ciclos são detectados através da Astrologia.

Um exemplo típico: uma pessoa acha-se numa energia de relativa harmonia. Surge uma determinada mudança na sua vida, que faz alterar o seu status quo. Essa mudança causa as tensões do conflito entre o passado e o futuro que desponta, entre o anseio de que as coisas permaneçam as mesmas e a inevitabilidade da transformação. Segue-se uma batalha entre as duas forças opostas que resulta numa passagem e morte da forma da situação. Ela é deixada com a luta para abandonar a velha forma e reconstruir a nova forma a partir das experiências da batalha que acabou de acontecer. Estabelece-se, de novo, a harmonia. Até à chegada da nova mudança. Este é o ritmo e movimento de Escorpião e dos trânsitos astrológicos.

Características a serem cultivadas: serenidade, equilíbrio emocional, confiança, autocontrole, verdade, clareza de propósito.

Quinto Raio: Conhecimento concreto e da Ciência --- Amor expresso pelo conhecimento e pela ciência
Côr: Laranja

Signos: Leão, Sagitário, Aquário
Planetas: Vénus

O Quinto Raio expressa o amor/ sabedoria através do intelecto. Isso ocorre através da pesquisa científica e da experimentação, a fim de que o Plano da Divindade possa ser revelado através da mente do homem. Será neste ponto que o conhecimento se transformará em sabedoria.
É assim que este raio está intimamente associado ao Segundo e ao Terceiro, o da Inteligência Activa.

É propósito da Mente Superior penetrar e purificar a mente inferior para que a humanidade possa perceber, identificar e conhecer a Mente de Deus por trás de todas as formas de manifestação.

Pela obtenção do conhecimento correcto, a humanidade obterá pleno equilíbrio e estará pronta para entrar no reino da Alma.

Com Aquário no Quinto Raio e em mais nenhum outro, os cientistas e pesquisadores liderarão o caminho para as realidades esotéricas do nosso tempo e revelarão, através do seu trabalho, as leis e princípios metafísicos que fundamentam os Ensinamentos da Sabedoria Divina.

Einstein, Fritz Capra, Nicola Tesla, Sthepen Hawkins e muitos outros, são exemplo de cientistas do Quinto Raio.

Vénus, o planeta do Quinto Raio, é o harmonizador natural do sistema solar. Como regente esotérico de Gémeos, vem unir os níveis mentais inferior e superior.

Vénus vem simbolizar duas formas de amar. Não apenas a nível pessoal, como sobretudo a nível colectivo.

 Características a serem cultivadas: Tolerância intelectual, amor actuante, reverência e compartilhamento dos sentimentos dos outros.

Sexto Raio: Devoção e Idealismo; Redenção - Ascensão --- Amor expresso pela devoção e idealismo
Côr: Azul
Rosa

Signos: Virgem, Sagitário, Peixes
Planetas: Marte, Neptuno

O Sexto Raio tem sido a expressão primordial da Era de Peixes.
Desde o princípio da Era de Peixes, muito activo até início de 1600, foi muito activo. Por isso Peixes e o seu oposto, Virgem, pertencem a este Raio da devoção e idealismo, da redenção e ascensão.

A partir dos primeiros anos de 1600, em pleno Renascimento, os efeitos do Sexto Raio, assim como as energias da Era que inspirou, têm sido gradualmente retiradas da manifestação.

Em simultâneo, as características da Era de Aquário têm sido cada vez mais acentuadas, conforme imprimem a sua mensagem à humanidade.

Este Raio está em sintonia com o Segundo e Quarto Raios. O Amor / Sabedoria em com a Harmonia através do Conflito.

Marte é o foco exotérico deste Raio e Neptuno o esotérico, ao nível da Alma.

As qualidades devocionais do Sexto Raio manifestam-se também, pela energia combativa de Marte. Vejam-se os exemplos das Cruzadas e da Inquisição, como representação dos excessos devocionais. A própria Igreja Católica é representada, ao nível da Alma, pelo Sexto Raio da Devoção e Idealismo, assim como é representada pelo Sétimo Raio, ao nível da personalidade, com as suas hierarquias e ordens cerimoniais.

O Sexto Raio está intimamente ligado ao Plano astral e, durante a Era de Peixes, as pessoas eram muito sensíveis e ligadas a esse plano. Vejam-se as ornamentações das construções da época, para percebermos como o nível astral, sobretudo o inferior, pertencia ao domínio comum dos seres de então.

Visões místicas, a perseguição aos santos e o intercâmbio com as forças demoníacas eram questões correntes na Era de Peixes, na Idade Média e das Trevas.

A tentativa de dominar as energias psíquicas ou astrais dessa época levaram parte da humanidade a perseguir as bruxas (capacidade curativa através das ervas, e grande ligação à natureza), a perseguição aos gatos (que, como “baterias psíquicas”, são muito sintonizados com o plano astral), a proibição da prática e sexual e da compulsão ao celibato e castidade (oh! Igreja católica!).

Todas estas características do Sexto Raio, pertencem ao seu lado mais inferior, da conjugação de esforços de Neptuno abafar Marte.

De uma perspectiva mais luminosa, encontramos um Sexto Raio personificado pelas lendas do Rei Artur, os Cavaleiros da Távola Redonda e a Busca do Santo Graal.

Povos e grupos que são fortemente influenciados pelo Sexto Raio, realmente irão renunciar às suas vidas pelo objecto ou conceito da sua devoção.

No entanto, essa orientação é tão forte e exclusiva, que pessoas com orientações diferentes são consideradas párias ou coisa pior. O cruzado, o guerreiro espiritual com uma espada é uma ilustração típica da orientação do Sexto raio.

O exemplo mais acabado foram as descobertas: o desprezo por formas diferentes de pensamento, seguido por chacinas de povos inteiros. É o nosso carma.

Os credos e ideais religiosos ligados ao extremismo ainda são moeda corrente neste início de Era de Aquário. Os fundamentalismos religiosos são exemplo disso. Vejam-se as guerras religiosas que ainda existem no mundo. E vejam-se as guerras racistas que ainda existem.

Com isto não se pode inferir que é um Raio “mau”! Porque na sua expressão superior encontramos os aspectos devocionais de manter as famílias unidas, inspiram gestos filantrópicos e denotam pessoas santas como a Madre Teresa de Calcutá.

Portugal é um país do Sexto Raio, na sua componente superior. Está em mudança de raio. Está a efectuar a mudança para o 2º Raio.

Características a serem cultivadas:  Devoção serena, sem cegueira, tolerância, evitar preconceitos, atitudes abertas, bom senso, flexibilidade para dar apoio às opiniões dos outros, equilíbrio dos próprios sentimentos.

Sétimo Raio: Hierarquia – Opulência; Ordem Cerimonial --- Amor expresso pelo ritual, ordem e síntese
Côr: Violeta

Signos: Caranguejo, Capricórnio
Planetas: Saturno, Urano

No simbolismo do Sétimo Raio estão alguns dos mais profundos e misteriosos aspectos da astrologia da alma.
Como Capricórnio representa o Primeiro, Terceiro e Sétimo Raio, é o elo de conexão entre a vontade criativa divina conforme esta actua através da mente, para produzir as inúmeras forma do plano físico da vida.

O Sétimo Raio está próximo das manifestações de forma do plano físico de vida.

Numa primeira fase, cristalizando e restringindo. Numa segunda fase, usando a sabedoria e a emoção para avançar para a maestria.

Capricórnio liga o mais subtil ao mais denso.

É o raio que impele a evolução espiritual para a objectivação da existência.

Capricórnio é o signo da Iniciação, o portal de entrada para se avançar para a experiência de Discípulo.

O Iniciado avançou por nove testes ou fases (os 9 signos anteriores) e prepara-se para subir à montanha.

Capricórnio é a hierarquia da sabedoria, a opulência do planeta e ao ritual da forma.

Assim como Caranguejo é a porta de entrada da encarnação, Capricórnio é a porta de saída dessa encarnação.

Características a serem cultivadas:  Criar um propósito, estar ao serviço, ser livre para transformar.

  A influência dos raios no corpo astral do ser humano

 Primeiro raio – Plutão e Vulcano – (Vontade – Poder) – A vontade e o poder de amar.

Uma pessoa com um corpo astral muito dominado pelo Primeiro Raio pode dar a impressão de ser fria, distante e indiferente. Um indivíduo como esse considera muitos dos altos e baixos emocionais de um relacionamento como muito triviais e não muito dignos de atenção. Contudo, as emoções podem ser muito profundas e usualmente são evocadas por alguma forma de sentimento nobre, como o Amor à pátria e a ligação à tradição familiar.

Segundo Raio – Sol e Júpiter – (Amor – Sabedoria) – A energia do amor essencial.

Um corpo astral de Segundo raio altamente evoluído expressa a mais pura espécie de Amor. É cortês, nunca separatista e de natureza totalmente sustentadora. O indivíduo com esse corpo astral tende a amar a todos e a ser reciprocamente amado por todos. A pessoa com um corpo astral de Segundo Raio menos evoluído, pode ser muito cheia de sentimentalismo e de expectativas emocionais para o seu próprio bem-estar.

Terceiro Raio – Saturno, Terra [Urano] – (Inteligência Activa; Criatividade) - A expressão activa e inteligente do amor.

Como o Raio mental primário, as pessoas que expressam as suas emoções através do Terceiro Raio não são excessivamente românticas, nem movidas por respostas emocionais profundas. Uma vez que o Terceiro Raio pertence ao reino animal, usualmente verifica-se que os indivíduos que estão na linha da frente da protecção animal e da conservação natural, ou que têm uma relação muito estreita com os animais domésticos, são altamente influenciados por um corpo astral de Terceiro Raio.

Quarto Raio – Lua e Mercúrio – (Harmonia através do Conflito; Harmonia – Beleza) – Amor expresso pela fusão dos opostos.

Esta influência tende a expressar-se através das artes. Muito provavelmente as emoções serão demonstradas através do Amor à arte, música e dança. Existe uma profunda valorização da beleza, apesar de que, num nível pessoal, as emoções possam ser muito controladas. Isto é para que a pessoa possa expressar equilibradamente os seus sentimentos. A pessoa com um corpo astral de Quarto Raio menos evoluído tenderia a ser compulsiva e precisaria aprender como correctamente as suas emoções para que pudessem ser integradas adequadamente no conjunto da personalidade.

Quinto Raio – Vénus – (Conhecimento concreto e da Ciência) – Amor expresso pelo conhecimento e pela ciência. A Cura  e  a  Tecnologia.

Não se pode considerar este raio como afectando o corpo astral. É muito raro isso acontecer. Uma expressão emocional do Quinto Raio tenderia a expressar-se como Amor ao conhecimento numa área de especialização muito específica.

Sexto Raio – Marte e Neptuno – (Devoção e Idealismo; Redenção – Ascensão) – Amor expresso pela devoção e idealismo.

Como seria de esperar, corpos emocionais do Sexto Raio tendem a produzir pessoas muito devotas e idealistas por natureza. Quando não bastante evoluído, isso leva à devoção cega, manifestada por membros de religiões ou seitas exclusivistas. Nota-se, nesta Nova Era, este Sexto Raio muito presentes em pessoas que substituíram velhos conceitos, por novas ideias, mas de uma forma tão fundamentalista, que se percebe existir uma devoção cega, sem discernimento. A nível individual, um veículo emocional assim atrasado pode levar a envolvimentos em relações muito abusivas, onde devoção e lealdade a qualquer preço são motivações fundamentais. Num nível elevado, essa fé é encaminhada para a visão do místico, do altruísmo do servidor da humanidade e à devoção e cuidado abnegado expressos por tantas enfermeiras e servidores religiosos ou espiritualista, isto para não mencionar um “exército” de mães.

Sétimo Raio – Saturno e Urano – (Hierarquia – Opulência; Ordem Cerimonial) - Amor expresso pelo ritual, ordem e síntese,  A Trasmutação.

Com o Raio da Ordem Cerimonial, pessoas com o corpo emocional do Sétimo Raio tendem a manifestar aqueles sentimentos que são correctos e apropriados para o conjunto de circunstâncias onde se encontram. O corpo astral menos evoluído de Sétimo Raio, tenderia a produzir um indivíduo que pode ser particularmente inepto socialmente, cujas respostas serão sempre fora de sincronia com o que se espera dele. Pode indicar uma pessoa adepta de pompa e circunstância de todo o tipo. Um corpo evoluído do Sétimo Raio, apresenta Saturno como o “Professor”, e em síntese, cura a humanidade. É o Raio de Saint Germain.

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Lista dos Raios pelos signos e planetas

- Carneiro/Áries – 1º - 7º  ---  Marte– 6º

- Touro – 4º  ---  Vénus– 5º

- Gémeos – 2º  ---  Mercúrio– 4º

- Caranguejo/Câncer – 3º -7º  ---  Lua – 4º

- Leão – 1º - 5º  ---  Sol – 2º

- Virgem – 2º - 6º  ---  Mercúrio– 4º

- Balança/Libra – 3º  ---  Vénus– 5º

- Escorpião – 4º  ---  Marte– 6º  - Plutão – 1º

- Sagitário – 4º -5º - 6º  ---  Júpiter– 2º

- Capricórnio – 1º - 3º - 7º  --- Saturno -3º (e 7º)

- Aquário – 5º  ---  Urano– 7º - Saturno – 7º (e 3º)

- Peixes – 2º - 6º  ---  Júpiter– 2º - Neptuno – 6º

TEMPERAMENTOS

 Colérico (quente e seco):


É um temperamento ardente, vivaz, ativo, prático e voluntarioso. Por ser decidido e teimoso, torna-se auto-suficiente e muito independente. Por ser ativo, estimula os que estão ao seu redor, não cede sobre pressões. Possui uma firmeza no que faz, o que o faz frequentemente obter sucesso. Não é dado as emoções, por ser pouco analista, não vê as armadilhas na sua trajetória. Muitos líderes mundiais e grandes generais foram coléricos.

Tem suas forças e fraquezas:

Forças: É otimista, enérgico, prático, líder, audacioso, autodisciplinado e autodeterminado. Não tem medo de situações difíceis nem de grandes desafios, estes o estimulam ainda mais. É alguém de objetivos e por isso a dificuldade não o esmorece.

Fraquezas: Ira, impetuosidade, autossuficiência, é vingativo e amargo, por isso tem tendência ter úlcera antes dos 40 anos. Muitas vezes falará coisas cruéis, sarcásticas e mordazes - ofensas grosseiras e refinadas. Sua arrogância tende causar antipatia nos outros temperamentos.

Torna-se exigente com os seus, é uma pessoa de muitos argumentos, impiedoso nas decisões, tem ausência de bondade, cria padrões difíceis de serem alcançados, utiliza-se das situações.

Tem vontade forte, ambição, é irascível, fisicamente bem definido, robusto, brigão, vingativo, inoportuno, arrogante, ousado, imprudente, engenhoso, sedutor, tirano, otimista, inesgotável, agressivo, afirmativo, gosto por comandar, impaciente, odeia detalhes, exige demasiado e dá demasiado, extremista, gosto por reconhecimento público, muito inquieto, excessivo, brincalhão, mordaz, nervoso e astuto.


Sanguíneo (quente e úmido):

Quando se fala do temperamento sanguíneo, se fala de “sangue quente”, de vivacidade. É um temperamento eufórico, vigoroso, que vive o presente, esquece facilmente o passado e não pensa muito no futuro. Traz em si otimismo e por isso crê, mesmo em meio às adversidades.

Tem suas forças e fraquezas:

Forças: Sempre tem amigos, é divertido e contagia os outros, compreensivo e por isso bom companheiro, simpático, destacado e entusiasta e por isso líder.

Fraquezas: É agitado e turbulento, desorganizado, pusilânime (fraco de ânimo), adora agradar, começa as coisas e não termina, é egoísta e cada vez mais, tende a falar muito de si mesmo e de suas qualidades e feitos, sempre se desculpando de suas fraquezas.

É sociável, amigável, não se mantêm no mesmo lugar por muito tempo,. Fisicamente bem proporcionado, alegre, generoso, dedicado, afável, pacificador, honesto, modesto, religioso, superficial, distraído, otimista, fiel, liberal, cortês, misericordioso e confiável.



Melancólico (frio e seco):


É um temperamento analítico, abnegado, bem dotado e perfeccionista. Isto o faz admirar as belas artes. É introvertido por natureza mas às vezes é levado por seu ânimo a ser extrovertido. Outras vezes enclausura-se como caramujo, chegando a ser hostil. É amigo fiel, mas não faz amigos facilmente, por ser desconfiado. Tem habilidade de analisar os perigos que o envolve. Força-se a sofrer e sempre escolhe uma vocação difícil, que envolva grande sacrifício pessoal. Muitos dos grandes gênios do mundo, artistas, músicos, inventores, filósofos, educadores e teóricos, eram melancólicos. Podemos ver estas características em personagens bíblicos de projeção como, Moisés, Elias, Salomão, o apóstolo João e muitos outros.

Tem suas forças e fraquezas:

Forças: Habilidoso, delicado, leal, idealista e minucioso.

Fraquezas: Egoísta, amuado, pessimista, confuso, antissocial e vingativo.

Espera muito das pessoas, em troca do que faz. Intromete-se onde não deve, gasta tempo com o que não deve, tem dificuldade em fazer várias coisas ao mesmo tempo, tem aversão às pessoas que têm ponto de vista diferente, entra em atrito com as pessoas que se opõem ao seu caminhar.

É detalhadista, analítico, ponderado, lógico, tem tendências depressivas, fisicamente magro, estatura média, prudente, lento para a resolver assuntos ou decidir, não acredita facilmente nas coisas, desconfiado, estudioso, teimoso, invejoso, ambicioso, introspectivo, temeroso, insubordinado, inexorável, ambicioso, taciturno, anti-social, pessimista, conhecedor e solitário.

Fleumático (frio e úmido):

O fleumático, geralmente é calmo, frio, equilibrado e por isso a vida para ele é feliz e descompromissada; raramente explode em risos ou em raiva, conseguem fazer os outros rirem, mas ele mesmo não solta um sorriso, sempre diz: “alguém devia fazer alguma coisa”, mas ele não faz. Porém é habilidoso para promover paz e conciliação.

Tem suas forças e fraquezas:

Forças: É calmo, tranquilo, cumpridor dos deveres, líder, imperturbável, para ele é fácil ouvir os outros em seus problemas, o que é difícil para o sanguíneo e colérico; trabalha bem sob pressão, por isso cumpre suas obrigações e gosta de cumprir horários.

Fraquezas: É um tipo de pessoa calculista, desmotivada, pretensiosa, tímida. A excessiva desconfiança afasta dos outros. É pessoa indecisa e temerosa, e também muito castigada pelo seu egoísmo.

Tem emoção controlada mas os sentimentos são fortes. Fisicamente cheios e baixos, dedicado, reservado, tímido, profundo, estudioso, caseiro, indolente, inconstante, preguiçoso, contemplativo, resignado, lento, hesitante, invejoso, mesquinho, egocêntrico, envergonhado, ganancioso e sóbrio.

quinta-feira, 25 de abril de 2019

EVOLUÇÃO PLANETÁRIA



   
    A Evolução Planetária estagia atualmente na 4.ª Cadeia Terrestre em sua 4.ª Ronda na qual a Mônada Humana transcorre na 5.ª Raça-Mãe em sua 5.ª Sub-Raça.
Pois bem, quando a Mônada, Centelha ou Essência Divina penetrou o Reino Humano ao início desta Cadeia Planetária, ela já trazia consigo os princípios Mental, Emocional, Vital e Físico necessários para manifestar-se no Mundo Terreno, mas em semente, potente e não patente. Assim, na 1.ª Ronda de Saturno da Cadeia Terrestre os Assuras (Arqueus) ativaram o átomo-semente mental do Jiva (Homem); na 2.ª Ronda Solar, os Agnisvattas (Arcanjos) ativaram-lhe o átomo-semente emocional; na 3.ª Ronda Lunar, os Barishads (Anjos) operaram sobre o átomo-semente ou permanente vital. A partir desse átomo-semente vital ou etérico, foram originados os restantes elementos químicos da chamada “Tabela Periódica” os quais, por intervenção dessas três Hierarquias Criadoras juntas, deram origem ao corpo físico do Homem na 4.ª Ronda atual.
As Rondas recapitulam uma “oitava abaixo” o que foi feito uma “oitava acima”, ou seja, durante as Cadeias. É assim que na Cadeia de Saturno o Homem recebe o átomo-semente mental o qual será ativado na Ronda de Saturno da Terra. O mesmo processo antropogenético acontece em relação à essência emocional, da 2.ª Cadeia Solar à 2.ª Ronda Terrestre, e com o princípio vital na 3.ª Cadeia Lunar «repetida» na 3.ª Ronda da Terra.
De maneira que quando começou a primeira das 7 Raças-Mães da atual 4.ª Ronda da Terra, o Homem já possuía os gérmens de todos os princípios necessários à sua manifestação visível e tangível. Assim, restava-lhe só manifestá-los gradualmente, o que foi constituir o “tónus” vital ou característica básica da consciência desenvolvida em cada Raça-Raiz, pelo que se tem na continuação da findada 3.ª Ronda Lunar da Terra, cuja densidade não passava do Plano Etérico:
1.ª Raça-Mãe Polar ou Adâmica. Tendo aparecido na área geográfica que é hoje o Pólo Norte, recapitulou a 1.ª Cadeia e a 1.ª Ronda. Desenvolveu os dois éteres superiores do Corpo Vital. Intervieram os Barishads ou “Filhos da Vida” junto ao Jiva.
2.ª Raça-Mãe Hiperbórea ou Hiperboreana. Aparecendo na zona em que se inscreve actualmente o Pólo Sul, recapitulou a 2.ª Cadeia e a 2.ª Ronda. Desenvolveu os 2 éteres inferiores do Corpo Vital. Intervieram os Barishads ou Anjos junto ao Jiva ou “Vida-Energia” encadeada, portadora do princípio de Consciência.
3.ª Raça-Mãe Lemuriana. Fazendo a sua aparição no que é hoje a África, recapitulou a 3.ª Cadeia e a 3.ª Ronda e tomou a forma grosseira do Corpo Físico. Intervieram os Agnisvattas, Arcanjos ou “Senhores da Chama” junto ao Homem. Este é o período da aparição real do Homem físico, tal como o concebe a Antropogênese e a Antropologia.
4.ª Raça-Mãe Atlante. Raça Equilibrante ou que estava entre as três passadas e as três futuras, portanto, sob a égide astrológica da Balança, surgiu na Ásia e foi nela que se iniciou verdadeiramente o trabalho antropogenético da 4.ª Ronda Terrestre indo desenvolver o princípio Emocional ligado ao Mental Inferior (Psicomental ou Kama-Manas), intervindo nesse processo do desenrolar da consciência imediata a Hierarquia Criadora dos Assuras, Arqueus ou “Senhores do Mental”.
5.ª Raça-Mãe Ária ou Ariana. Fez a sua aparição no Norte da Índia, transferiu-se para a Ásia Menor, teve o seu desenvolvimento na Europa e vem tendo a sua apoteose final no Finis Occidens, isto é, em Portugal. É nesta Raça que estamos atualmente a caminho acelerado do seu desfecho. A meta geral do Homem é desenvolver o seu Mental Superior, no que intervêm juntas as três Hierarquias anteriores e mais o escol da Humanidade no que tem de espiritual Perfeição Humana, ou sejam, os Preclaros Adeptos da Grande Loja Branca, constituída na Terra durante a 3.ª Raça Lemuriana por intervenção dos “Senhores da Chama”, no que foram auxiliados também pelos Excelsos Assuras. De maneira que na Raça atual lança-se já ao terreno do Futuro as sementes benditas da formação da 5.ª Ronda, da 5.ª Cadeia e, até mesmo, do 5.º Sistema de Evolução.

6.ª Raça-Mãe Bimânica (Budhi+Manas), Raça Crística ou Raça Dourada. Estando programada para aparecer na América do Norte, todavia, por desaires dos dirigentes desse Povo desobedecendo à Lei de Deus em não deflagrarem mais engenhos nucleares e acabarem de vez com o seu despotismo imperialista, dentre outros factores dramáticos do mesmo gênero, o lugar da sua aparição foi transferido em 1954 para a América do Sul, mais propriamente para o Norte e Centro do Brasil. Na 6.ª Sub-Raça Ariana, que já está acontecendo através da Semente Inca-Tupi reservada no escrínio do Monte Araratna região do Roncador (Estado de Mato Grosso, Brasil), projecta-se a 6.ª Ronda da 5.ª Cadeia, e até a 6.ª Cadeia e o 6.º Sistema de Evolução. Nessa Raça-Mãe o Homem terá o domínio pleno do Intuicional (Budhi) e por ele iluminará plenamente o Mental (Manas). As Hierarquias Virgens da Vida (Serafins, “Senhores do Amor”) e Olhos e Ouvidos Alerta (Querubins, “Senhores da Sabedoria”) colaborarão no despertar da semente do Corpo Intuicional humano.
7.ª Raça-Mãe Atabimânica (Atma+Budhi+Manas), Raça Monádica ou Raça Purpurada, por causa do tom da epiderme, que de branca empalidece para dourada e esvai-se no tom púrpura, cor de “sol posto”. Os Leões de Fogo (Tronos, “Senhores do Poder”) ajudarão o Homem a desenvolver a semente do seu Atmã, Nirvânico ou Espírito, que junto à Intuição e à Mente perfaz a Tríade Superior ou Mônada Divina como sendo o Homem Verdadeiro. A Tradição Iniciática das Idades informa que esta Raça fará a sua aparição no Centro e Sul do Brasil, graças ao Trabalho Espiritual e Humano da 7.ª Sub-Raça Ariana que já está tendo a sua eclosão no escrínio do Monte Moreb na região de São Lourenço (Estado de Minas Gerais), e nela se projecta a 7.ª Ronda da 5.ª Cadeia, e até mesmo se lança ao terreno abstrato do Futuro a Semente Monádica da 7.ª Cadeia e do 7.º Sistema de Evolução.
Na Obra Antropogenética das 7 Raças-Mães da actual 4.ª Ronda Terrestre, observa-se a estruturação gradual dos 7 corpos ou veículos de expressão da consciência cada vez mais ampla e subtil do Homem, no qual hoje há um quaternário inferior formado e um ternário superior formando-se, como 7/7 da Perfeição Suprema de que 4/7 já estão formados, faltando os 3/7 restantes que, quando são realizados, transformam o Homem num Super-Homem, Adepto Perfeito, Jivatma ou Mahatma, “Grande Espírito”, por ter transformado integralmente a sua Vida-Energia (Jiva) em Vida-Consciência (Jivatmã), esta unida àquela mas dirigindo-a. A isto se chama Metástase Avatárica.
Um Ser Vivente dessa natureza é o que constitui o Preclaro Membro da Excelsa Loja Branca, o Paradigma da Perfeição Humana indicando o caminho a seguir à restante Humanidade. Com isto quero dizer que entre os homens comuns já existem “Vasos de Eleição” que, apesar de estarem fisicamente na 4.ª Ronda, todavia pertencem espiritualmente às Rondas e Cadeias futuras, tal o seu avanço extraordinário no Caminho Real da Evolução.
De maneira que o Homem Integral, completo, é constituído de 7/7. Todavia, como foi dito, até ao momento só é consciente de 4/7 e inconsciente de 3/7. Esses 7 princípios ou expressões da Vida, da Energia e da Consciência humana, são:
3/7 Vida-Consciência – Individualidade – Tríade Superior
(MÔNADA – Natureza Divina do Homem ou PURUSHA)
ESPÍRITO:
ESPÍRITO
INTUIÇÃO
MENTAL SUPERIOR
4/7 Vida-Energia – Personalidade – Quaternário Inferior
(Natureza Terrena do Homem ou PRAKRITI)
ALMA:
MENTAL INFERIOR
EMOCIONAL
CORPO:
ETÉRICO
FÍSICO
O Quaternário Anímico não deixa de corresponder-se com os 3 Reinos Sub-Humanos que têm a sua correspondência na natureza do próprio Homem, desde o Mineral da 1.ª Ronda até ao Hominal da 4.ª Ronda. Daí, segundo a Tradição Iniciática, ele “dever matar a besta em si”, isto é, dominar, transformar e elevar a sua natureza inferior à superior, e a superior abarcar por inteiro a inferior. Chama-se a isto, repito, Metástase Avatárica.
MENTAL ……………………………………………………………………………….. HOMEM
EMOCIONAL ………………………………………………………… ANIMAL …….
ETÉRICO ……………………………..……………. VEGETAL ……………………..
DENSO …………………………… MINERAL ……….………………………………
Quando o Homem adquiriu o intelecto, o mental concreto ou inferior, a sua natureza divina interiorizou-se, e a sua natureza terrena exteriorizou-se. Houve, pode dizer-se, um desligamento dentro do Homem, isto é, a sua natureza divina desligou-se da natureza terrena. Portanto, a meta suprema da Magnus Opus ou Opera Magna como Teurgia é religar (donde os termos religião e yoga, com o mesmo significado: “tornar a ligar ou “religar” como “união” ao Divino”) os 3/7 aos 4/7, ou seja, realizar o Homem Integral.
Segundo António Castaño Ferreira, numa sua aula teosófica ministrada na cidade de São Paulo em 26.10.1956, a Kaballah hebraica considera que o Homem é animado de três Essências espirituais com os nomes respectivos de Nephesh (Corpo), Huac (Alma) e Neshamah (Espírito), sendo o conjunto deles chamado Tzelem (Trindade). Esses são os três veículos por onde se manifesta o Tríplice Aspecto de Deus (Caijah ou Haihah), que mesmo sendo sete apenas três se fixam no Homem.
As propriedades mental, emocional e física de que o Homem se reveste para poder manifestar-se no Mundo das Formas, são retiradas desses espaços ambientais a partir do átomo-semente da mesma natureza, que depois irá multiplicar-se num número infindo de átomos subsidiários os quais comporão os respectivos corpos mental, emocional e físico. O ponto de concentração e irradiação do átomo-semente constitui-se dum vórtice energético que, ao nível imediato, se revela como glândula, a contraparte física desse “vórtice vital” ou chakra, termo sânscrito significando precisamente “roda”, o que os místicos e ocultistas orientais e ocidentais assinalaram simbolicamente como “lótus”, “rosas” ou “selos” sagrados.
De maneira que, por exemplo, a veste astral, emocional ou psíquica do Homem é uma parcela da matéria astral do Logos Planetário da Terra que a comunica pelo chakra emissor dessa natureza ao afim humano, com o auxílio imprescindível das Hierarquias Criadoras. Por isso se diz que “o Homem foi feito à imagem e semelhança de Deus”.
Com o Perfeito Equilíbrio dos três atributos fundamentais da Mônada Divina (que é a soma da Tríade Superior expressa como Poder da Vontade, Amor-Sabedoria e Atividade Inteligente) e as consequências da sua manifestação através dos pensamentos, sentimentos e atos, o Homem torna-se verdadeiramente transformador da Vida-Energia em Vida-Consciência, de JIVA em JIVATMÃ, realizando assim, permanentemente, a Alquimia Suprema, a transformação da Pedra Cúbica (da Personalidade) em Pedra Filosofal (da Individualidade). Esta a razão do Professor Henrique José de Souza ter proferido: «Vontade, Inteligência e Amor. Para a Teosofia, a harmonia destes três princípios é a base da Evolução».
Da união de dois dos três princípios fundamentais da Matéria (Mater-Rhea ou Mãe-Terra), as gunas (literalmente, “cordas”, o que faz o “cordame” ou encadeamento entre si das “qualidades subtis da Matéria”), isto é, de Satva (energia centrífuga, amarela) com Rajas (energia rítmica, azul), surge FOHAT (verde), que é o Fogo Frio Celeste como Eletricidade Cósmica; da união de Satva com Tamas (energia centrípeta, vermelha), surge KUNDALINI (vermelha), que é o Fogo Quente Terrestre como Electromagnetismo Cósmico subjacente a todas as manifestações ou fenômenos telúricos do nosso Globo. Esses dois Fogos Primordiais – Luz e Chama – unem-se para dar origem a toda a Criação, transformando-se em 7 “hálitos vitais” ou “forças subtis da Natureza” (tatvas), os quais no Logos Planetário estão em relação directa com os seus 7 chakras, cujas “glândulas” respectivas são determinados Montes Santos no centro dos seus respectivos Sistemas Geográficos, os quais a Mônada Humana vai paulatinamente transpondo através do tradicionalmente chamado ITINERÁRIO DE IÓ ou YÓ, a mesma Mônada peregrina rumo ao 8.º Sistema, já hoje assinalado em São Lourenço de Minas Gerais do Sul, Brasil. Processo antropogenético idêntico, da relação dos tatvas com os chakras, acontece no Homem, visto o que «está em baixo ser como o que está em cima». Senão, observe-se:
Pritivi-Tatva (Elemento Terra) – Está ligado o Chakra Raiz e à veste Física, a quem ele transmite animação. Resulta de uma combinação de Satva com Tamas, e daí a sua cor alaranjada. É o Sol no Solo do Corpo Humano.
Apas-Tatva (Elemento Água) – Age na veste Vital ou Etérica, e vitalizando-a e por ela ao corpo Físico, dá a capacidade de perceber através dos sentidos. Está ligado ao Chakra Esplênico e é uma combinação de Rajas com Tamas, donde resulta a sua cor violeta, tónica afim à Lua.
Tejas-Tatva (Elemento Fogo) – De cor vermelha (Tamas), anima a veste Emocional, Psíquica ou Astral e está ligado ao Chakra Umbilical, sob a influência de Marte.
Vayu-Tatva (Elemento Ar) – Combinação de Satva e Rajas, é de cor verde própria ao seu planeta afim, Saturno, ligando-se ao Chakra Cardíaco e à veste Mental Concreta, que faculta a capacidade de raciocínio. Pelo Cardíaco, ainda, promanam os mais belos sentimentos de Amor por via do seu “pêndulo” místico chamado, tradicionalmente, Vibhuti.
Akasha-Tatva (Elemento Éter) – De cor azul índigo (Rajas). Liga-se ao Chakra Laríngeo e à veste Mental Abstracta, tudo sob o auspício de Vénus.
Anupadaka-Tatva (Elemento Subatômico) – Liga-se ao Chakra Frontal e à veste Intuicional. É de cor amarelo ouro (Satva), “tónus” que lhe é impresso pelo Raio Planetário afim, Mercúrio.
Adi-Tatva (Elemento Atômico) – É o equilíbrio entre Fohat e Kundalini. É a união de Satva, Rajas e Tamas, o que resulta na cor púrpura de Júpiter. Está ligado ao Chakra Coronário e à veste Espiritual.

Sendo os corpos do Homem as expressões limitadas dos Planos de Evolução Universal, também eles se interpenetram e não que estejam «encavalitados» uns nos outros, ainda que quem medita por vezes, para uma melhor visualização, sobreponha uns sobre os outros. Esta sobreposição é o desdobramento de uma Esfera única irradiando os tons do Arco-Íris até chegar ao branco como síntese de todas as cores, e quando imanifestada apresenta o negro como ausência das mesmas cores.
Já se viu de que matéria é constituído o chamado corpo Astral, designação dada por Paracelso por ele apresentar forma colorida semelhante a estrela brilhante, sendo o veículo dos sentimentos, emoções e sensações. Por ser aquele em que a Humanidade comum ainda vibra consciencialmente com maior intensidade, tratarei agora dessa mesma matéria astral.
A natureza da matéria astral é idêntica à da matéria física, só que de estrutura atômica mais subtil. Quero dizer com isso que a matéria do Plano Astral do nosso Universo é descontínua, ou seja, é constituída de pequeníssimas partículas, embora muito mais subtis que a mais elementar partícula do Plano Físico, e separadas umas das outras por espaços maiores ou menores de acordo com o estado particular de vibração da respectiva matéria, repartida em sete escalões apresentados numa correspondência harmônica com os sete estados da matéria.
Tal como a matéria mental interpenetra a matéria astral, esta interpenetra a matéria física. É fácil de se compreender essa interpenetração. Sabe-se que a matéria do Plano Físico é constituída de moléculas e estas de átomos. A Ciência Teosófica sempre afirmou a descontinuidade e a estrutura atômica da matéria física, a despeito da Ciência Acadêmica chamar para si a glória dessa «descoberta». Contudo, ainda em nossos dias a teoria espiritualista não concorda inteiramente com a teoria materialista a respeito da estrutura da Matéria, porque enquanto essa última estuda somente o seu aspecto bruto, objectivo, tangível e visível exclusivamente pelos cinco sentidos ordinários, já a Ciência Teosófica nunca afasta a ideia do átomo físico ser animado por um aspecto particular da Vida Universal, que é a causa da sua própria evolução através dos grandes Ciclos Cósmicos. Em termos dialécticos, poder-se-á afirmar que Matéria e Espírito são polaridades de uma só coisa: a Substância Absoluta. 
A Ciência Acadêmica define a Matéria como tudo que tenha extensão e seja impenetrável. Como, porém, a Matéria de que cogita essa mesma Ciência é exclusivamente a dos Sub-Planos mais densos do Mundo Físico, então a afirmação de que a Matéria é penetrável não contraria, propriamente, aquela definição. O átomo da Ciência moderna é um verdadeiro sistema solar em miniatura, constituído de um «sol» central e de «planetas» e «satélites» que giram em torno dele. Isto quer dizer que o átomo, ao invés de compacto, possui entre essas partículas espaços completamente vazios de matéria (do Plano Físico), os quais são preenchidos de matéria mais sútil (astral e mental). Dentro do átomo, a distância relativa entre as partículas que o constituem corresponde, com muita aproximação, à distância dos planetas do nosso Sistema Solar em relação ao volume dos mesmos; noutros termos, um átomo, apesar de ser tão minúsculo ao ponto de nenhum aparelho permitir ainda ao olho humano vê-lo com clareza absoluta, compreende muito mais espaço vazio do que partículas propriamente de matéria física. Esses enormes espaços vazios da matéria física acontecem porque os átomos que constituem as moléculas dos corpos não se justapõem, antes mantêm entre si, em geral, maiores distâncias do que o tamanho dos próprios átomos. Por sua vez, as moléculas também não se justapõem e guardam entre si distâncias relativamente grandes. Observa-se assim que mesmo numa barra do mais duro aço, dando a impressão de ser absolutamente compacta em virtude dos nossos sentidos limitados ao visível e tangível, há muitos mais espaços vazios do que partículas materiais. E é entre esses espaços vazios de matéria física que os átomos astrais podem infiltrar-se com toda a liberdade, por serem muitíssimas vezes menores ou mais subtis.
Repetindo: a matéria astral interpenetra a matéria física. Cada átomo físico flutua num oceano de matéria astral. Esta concepção fundamental deve ficar perfeitamente clara no espírito de todos, pois sem ela não será possível compreender um grande número de fenômenos ocultos.
Este princípio de interpenetração mostra-nos que os diferentes Planos da Natureza não são separados no espaço, mas sim que existem em torno e dentro de nós, de maneira que para os perceber e estudar não é necessária locomoção física: basta despertar ou apurar em nós os sentidos por meio dos quais eles possam ser percebidos. Donde a conclusão importante de que os Planos da Natureza são estados de Consciência.
Sabe-se que o corpo físico de todos os seres existentes na face da Terra constitui-se das substâncias físicas que não lhes pertence e sim à própria Terra de onde provêm, pois ele desenvolve-se e é mantido pela assimilação das substâncias que, em última análise, saem da Terra. O mesmo se dá com o corpo astral. O conjunto de toda a matéria astral que integra os corpos dos seres que habitam o nosso planeta forma, juntamente com a matéria astral difusa, o corpo astral da Terra. O conjunto dos corpos astrais dos planetas do nosso Sistema constitui o corpo astral do Logos Solar. Eis aqui a razão do velho conceito panteísta.
Cada um dos sete tipos de matéria astral que constitui os sub-planos do Plano Astral, pode ser encarado como formando um todo, um veículo próprio como se fosse o corpo astral de uma das sete Entidades Cósmicas ou Logos Planetários do Sistema a que pertencemos. Sendo assim, conclui-se que sete Logos Planetários constituem um Logos Solar, como síntese suprema de todos eles.