HIERARQUIAS
LOGOS SOLAR
OS SETE HOMENS CELESTIAIS – Segundo a Doutrina Secreta, o Sol Único ou o Oitavo Logos é a síntese dos Sete Logos Planetários, que são como Centros de Forças dentro do próprio Sol Central ou Logos Solar. Tais Centros são conhecidos como Luzeiros ou DhyanChoans Superiores, sendo esses Sete Centros como que veículos ou canais por onde fluem as energias provenientes da Fonte Única donde tudo promana. Este esquema desdobra-se infinitamente até chegar aos Mundos mais densos, ou seja, um Sol Central tendo ao seu redor sete projeções formando um Sistema completo.
CASA DE DEUS – Na realidade, esse conjunto de Sete Potências é que formam uma Oitava Coisa. Elas A constituem. Na tradição hindu, essas Sete são designadas Filhos de Aditi, cada uma delas expressando uma Tónica ou “Casa”. Referindo-se ao assunto, os Iniciados egípcios falavam nos “Sete Deuses misteriosos”.
Segundo revelações dos Mahatmas, no 2.º Plano Cósmico, ou seja, no Anupadaka, estão presentes diante do Trono os Sete Homens Celestiais, cada um deles formado por uma aglomeração de estrelas ou Mónadas, que do ponto de vista dos Mundos mais materiais poderia tomar-se como uma Alma-Grupal, só que constituída por Unidades de Consciência, portanto, consciências de natureza angelical.
Esses Homens Celestiais têm a fonte da sua origem e a causa da sua vida no Plano mais elevado, mais espiritual da Manifestação do nosso Sistema Solar. Plano que é conhecido com a preciosa designação de Adi.
Essas aglomerações Monádicas adejam em torno de um Centro Cósmico ou de um dos Grandes e Excelsos Homens Celestiais, estando envolvidas pela sua Aura poderosa. Fazem parte da sua Consciência. São entidades pertencentes ao mesmo Raio Egóico ou da mesma Tônica Monádica.
Os cabalistas ao referirem-se ao assunto, falam nas Sete Sephirots, enquanto a tradição cristã designa essas altas Consciências como os Sete Arcanjos. Na Astrologia há referências aos Sete Planetas Sagrados, provavelmente referindo-se a essas Entidades Cósmicas, pois segundo os ocultistas esses Planetas são as suas Moradas ou Corpos.
ORIGENS DAS MÔNADAS – Segundo ensina a Sabedoria Divina, todas as Unidades de Consciência têm a sua origem num desses Luzeiros, de quem conservarão para sempre a sua Tônica ou Raio durante todo o período da sua evolução. Portanto, cada um desses Logos é o pólo de uma Hierarquia, inicialmente de natureza Arrúpica para converter-se, no decorrer do processo evolutivo, em Rúpica. Graças a esse fenômeno é que notamos uma grande variedade de características humanas chamadas pelo vulgo de “influências astrológicas”, que no fundo não deixa de ser uma verdade.
INFLUÊNCIA DOS LOGOS SOBRE A HUMANIDADE – Considerando que a constituição dos nossos Veículos e Princípios são da mesma natureza do Logos a que estamos relacionados, qualquer modificação que se opera nas suas Auras se refletirá, de maneira irreversível, no psiquismo da grande massa da Humanidade, embora ela não tenha consciência do fenômeno. Daí os sábios hindus afirmarem que o Homem está sujeito à influência do Ishwara, queira ou não queira. O homem comum, por ignorar estas verdades, limita-se a falar rendido da Força do Destino a que ninguém pode escapar. Os Iniciados procuram afinizar-se com essas Forças Cósmicas e com isso estão sempre em harmonia com a Natureza que, em última análise, também faz parte do contexto.
ESCALONAMENTO AVATÁRICO
O termo Ishwara é de origem sânscrita e significa Homem Cósmico. É um Ser da mais alta Hierarquia que na sua Morada Divina é de natureza Andrógina, ou seja, encerra em si simultaneamente as potencialidades masculina e feminina, positiva e negativa, solar e lunar. Porém, quando se manifesta no Mundo Humano polariza-se como Pai e Mãe Cósmicos, isto é, como Manu Masculino e Manu Feminino. Assim, embora se apresente como um Par ou Gémeos Espirituais, etc., em essência são uma só Entidade. Este fenômeno caracteriza a existência de todos os Avataras do Eterno.
Usando a Chave Filológica, o termo Ishwara é composto de ISH+WARA.
ISH = É a base do nome Ísis, feminina – A Grande Mãe Divina.
WARA = É o Grande Varão, masculino – O Manu.
LUZEIRO E PLANETÁRIO – Os Luzeiros ou Ishwaras quando atuam nos Planos inferiores da Manifestação, Planos esses designados nos Centros Luminares de Terceiro Trono, condicionam-se muito devido ao ambiente restrito em que são obrigados a viver. Segundo revelações do Senhor JHS, eles não surgem como Seres já realizados e sim como Seres em formação, que vão ampliando a sua Consciência à medida que o Sistema avança na sua marcha inexorável. Oportunamente trataremos do assunto com maiores detalhes. Assim, um Luzeiro quando entra em atividade nos Mundos Formais passa a ter a designação de Planetário. Para ficar-se com uma ideia clara de assuntos tão transcendentes como os que estamos tratando, recomenda-se ter sempre em mente estas diferenças de denominações para uma melhor compreensão dos temas.
A MANIFESTAÇÃO É UMA PROJEÇÃO TULKUÍSTICA
No início do Grande Manuântara o Eterno projetou-se em Sete Grandes Sóis, conhecidos na Tradição Sagrada por Sete Dhyan-Choans Maiores. Assim, vemos que toda a Manifestação processa-se por desdobramentos ou projeções. Os Iniciados tibetanos denominam esse fenômeno de Tulkuísmo.
Com a compreensão dessa mecanogénese cósmica, estaremos armados para tentar penetrar melhor nos Grandes Arcanos da Manifestação.
LUZEIROS – PLANETÁRIOS – KUMARAS – Como já vimos acima, um Luzeiro ou Ishwara objectiva-se como Planetário, e que em última instância não deixa de ser a projeção tulkuística de um Ser que está num Plano ainda mais superior e com isso mais espiritual.
A “Morada” dos Luzeiros, segundo ensina a Ciência sagrada, é denominada Segundo Trono, enquanto a “Morada” dos Planetários, os Kumaras Primordiais que são os Veículos ou Corpos de Manifestação dos Ishwaras, é denominada genericamente como Terceiro Trono, sendo que o Primeiro Trono é a própria Fonte donde tudo promana, sendo também designado de Eterno, Oitavo Sistema, Parabrahma, Oceano Sem Praias, etc.
PLANETÁRIOS E KUMARAS
O QUE É UM KUMARA – Um Planetário, por sua vez, reparte-se tulkuisticamente em 7 Kumaras, que ele também o é mas como o principal em função no respectivo Globo e Ronda. Contando com ele, pode-se dizer que 7 Kumaras formam um Planetário, este que é o veículo de manifestação utilizado pelo Luzeiro. É assim que na atual 4.ª Cadeia Terrestre o 4.º Luzeiro age pelo 4.º Planetário que dirige a atual 4.ª Ronda.
Segundo informa JHS, os Planetários apresentam-se com duas faces: uma Divina e outra Terrena. O aspecto terreno está sujeito a evolução, portanto, a cair e levantar no processo evolutivo.
Para poder penetrar-se na essência dos conhecimentos avatáricos, é necessária uma certa abstração mental. Assim, quando se fala em 7 Kumaras entenda-se que os mesmos são expressões terrenas e até “humanizadas” de um único Ser que é o Planetário. Daí subentende-se que na realidade, segundo a nossa limitada visão, um Planetário propriamente constitui-se numa abstração, pois ele só se completará ou será integral quando as suas expressões, os 7 Kumaras, completarem a sua tarefa no Sistema Planetário junto à Humanidade e demais seres e formas de vida.
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